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  Força Expedicionária Brasileira 80 Anos || |


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.: Itapetininga na Segunda Guerra Mundial :.

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||| Segundo relata o Ex-Combatente Victório Nalesso (in memoriam) em seu livro Diário de um Combatente (Regional, 2015), o município de Itapetininga/SP teve destacada participação de seus filhos tanto nos esforços de guerra em prol da defesa do Litoral Brasileiro, quanto nas ações de combates ocorridas no teatro de operações italiano junto  à Força Expedicionária Brasileira, a qual, integrada ao IV Corpo (EUA) do V Exército (EUA), pertenceu ao 15º Grupo de Exércitos das Forças Aliadas na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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A Cobra fumou: a história completa da Força Expedicionária Brasileira

Fonte: Canal Sala de Guerra

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||| Com efeito, trinta e quatro pracinhas itapetininganos embarcaram nos escalões com destino à Itália, sendo que dois deles, os pracinhas soldado Joaquim Antonio de Oliveira (1º RI) e o soldado Sebastião Garcia (6º RI),  faleceram em combate na luta pela Liberdade e Democracia durante aquele que foi o maior conflito armado do século XX.

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Desembarque do 1º Escalão da FEB em Nápoles

Fonte: Canal Memorial da FEB

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||| Dentre as várias da unidades integrantes da F.E.B. sob comando do então General de Divisão João Baptista Mascarenhas de Moraes,  houve pracinhas itapetininganos que pertenceram ao 1º Regimento de Infantaria (SAMPAIO) que participou de operações nos Apeninos, do Reno ao Panaro e, depois, no Vale do Pó, quando se deu a ocupação da cidade de Lodi. Mas a ação que notabilizou este regimento de heróis foi a tomada de Monte Castello.

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Pracinhas do 1º Regimento de Infantaria

Fonte: Livro Diário de um Combatente (2015)

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||| Segundo elogio consignado ao 1º Regimento de Infantaria consta que "a conquista da forte posição inimiga de Monte Castelo, em cujo ataque, na manobra da Divisão, desempenhou com ardor a ação principal e decisiva e depois sua denodada resistência no combate de La Serra, que constituem, sem dúvida, as passagens mais dignificantes e de maior emoção vividas pela Força Expedicionária Brasileira no Teatro de Operações da Itália. Nesses árduos combates, contra um inimigo obstinado e aguerrido, os soldados do 1º Regimento de Infantaria fizeram reviver as virtudes militares dos soldados de Sampaio" (Boletim do Exército de 12/01/1946).

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A conquista de Monte Castello

Fonte: Canal Hoje no Mundo Militar

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||| Pracinhas Itapetininganos houve também que pertenceram ao 6º Regimento de Infantaria (IPIRANGA) e estiveram em operações no norte de Pisa e no vale do Sercchio, nos Apeninos, do Reno ao Panaro e no Vale do Pó. 

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Batismo de Fogo da FEB

Fonte: Canal Exército Brasileiro

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||| Coube a este denodado regimento da FEB, dentre as várias missões que cumpriu, a principal ação que culminou na rendição de toda o efetivo da 148º Divisão Panzer em Fornovo di Taro: 2 generais, 891 oficiais, 19.680 praças, 5.000 canhões e 4.000 cavalos.

||| Segundo elogio consignado ao 6º Regimento de Infantaria consta que a citada rendição foi "o mais sensacional feito das armas brasileiras, no Teatro de Operações da Itália, em uma da das fases mais empolgantes da manobra do IV Corpo de Exército Americano no Vale do Pó" (Boletim do Exército de 12/01/1946).

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Batalha de Fornovo e a rendição da 148º Divisão Alemã

Fonte: Canal Sala de Guerra

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|||Incorporados ao 11º Regimento de Infantaria (TIRADENTES), pracinhas itapetininganos houve que participaram das ações de guerra nos Apeninos, do Reno ao Panaro e, depois, no Vale do Pó, onde este destacado regimento concorreu também para a rendição da Divisão Panzer em Fornovo di Taro. Mais tarde, foi o 11º RI que se deslocou até os Alpes e estabeleceu a ligação das  tropas brasileiras com as do Exército Francês.

||| Segundo elogio consignado ao 11º Regimento de Infantaria consta que para a unidade "destacar-se-ão, para sempre, a sua ação no combate de Castelnuovo no qual concorreu, ardorosamente, para o arremate vitorioso das operações do Vale do Reno e a conquista da forte posição inimiga de Montese, em cujo combate constituiu, verdadeiramente, a mais áspera e rude jornada da Força Expedicionária Brasileira no Teatro de Operações da Itália" (Boletim do Exército de 12/01/1946).

||| Outras unidades de escol integrantes da FEB também receberam em seus efetivos pracinhas itapetininganos, a citar: Depósito de Pessoalda FEB, I/2º Regimento de Obuses Auto-Rebocados, 9º Batalhão de Engenharia, Depósito de Intendência e Centro de Recrutamento do Pessoal.

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A tomada de Montese

Fonte: Portal Viagem na História

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|||Já na defesa das costas brasileiras, houve também itapetininganos que participaram de operações de vigilância e defesa do Litoral.

|||De fato, ao longo de toda costa, bem como no arquipélago de Fernando de Noronha, nossos pracinhas conviveram por mais de um ano com a crescente angústia de iminente ataque alemão, cujos submarinos já haviam afundado trinta e seis navios brasileiros em nossos mares territoriais nos anos de 1941 a 1943.

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Defesa do Litoral Brasileiro em Fernando de Noronha

Fonte: Canal Brasilogia

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Pracinha: Soldado da Liberdade e da Democracia


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|||||||| Maiores informações acerca da participação da FEB na Segunda Guerra Mundial, efetivos e unidades militares, operações militares, combates, vitórias e derrotas, podem ser encontradas nesta edição do informativo GUARARAPES da Academia de História Militar Terrestre do Brasil.

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Ex-combatentes Itapetininganos em desfile cívico

na Avenida Campos Sales em 7 de setembro de 1946

Foto. Acervo Victório Nalesso

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Portal dos Ex-Combatentes © Itapetininga/SP